quarta-feira, 20 de outubro de 2010


Bullying é uma situação que se caracteriza por atos agressivos verbais ou físicos de maneira repetitiva por parte de um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo inglês refere-se ao verbo "ameaçar, intimidar". A versão digital desse tipo de comportamento é chamada de cyberbullying, quando as ameaças são propagadas pelo meio virtual.
Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas. E todo ambiente escolar pode apresentar esse problema. "A escola que afirma não ter bullying ou não sabe o que é ou está negando sua existência", diz o médico pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), que estuda o problema há nove anos.
Segundo o médico, o papel da escola começa em admitir que é um local passível de bullying, informar professores e alunos sobre o que é e deixar claro que o estabelecimento não admitirá a prática - prevenir é o melhor remédio. O papel dos professores também é fundamental. Eles podem identificar os atores do bullying - agressores e vítimas. "O agressor não é assim apenas na escola. Normalmente ele tem uma relação familiar onde tudo se resolve pela violência verbal ou física e ele reproduz isso no ambiente escolar", explica o especialista. Já a vítima costuma ser uma criança com baixa autoestima e retraída tanto na escola quanto no lar. "Por essas características, é difícil esse jovem conseguir reagir", afirma Lauro. Aí é que entra a questão da repetição no bullying, pois se o aluno reage, a tendência é que a provocação cesse.
Claro que não se pode banir as brincadeiras entre colegas no ambiente escolar. O que a escola precisa é distinguir o limiar entre uma piada aceitável e uma agressão. "Isso não é tão difícil como parece. Basta que o professor se coloque no lugar da vítima. O apelido é engraçado? Mas como eu me sentiria se fosse chamado assim?", orienta o médico. Ao perceber o bullying, o professor deve corrigir o aluno. E em casos de violência física, a escola deve tomar as medidas devidas, sempre envolvendo os pais.
O médico pediatra lembra que só a escola não consegue resolver o problema, mas é normalmente nesse ambiente que se demonstram os primeiros sinais de um agressor. "A tendência é que ele seja assim por toda a vida a menos que seja tratado", diz. Uma das peças fundamentais é que este jovem tenha exemplos a seguir de pessoas que não resolvam as situações com violência - e quem melhor que o professor para isso? No entanto, o mestre não pode tomar toda a responsabilidade para si. "Bullying só se resolve com o envolvimento de toda a escola - direção, docentes e alunos - e a família", afirma o pediatra.
Cartilha sobre bullying será lançada nesta quarta-feira
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lança nesta quarta-feira uma cartilha para ajudar pais e educadores a prevenir o bullying nas suas comunidades e escolas. O material será apresentado no seminário do Projeto Justiça na Escola, que visa promover debates sobre problemas da infância e da adolescência, como o uso de drogas e a violência nas escolas.
A cartilha traz perguntas e respostas que ajudam pais, professores e alunos a identificar e tratar o o bullying. O material será distribuído nas redes de ensino público e particular, além de conselhos tutelares e varas da infância e juventude. A cartilha foi produzida pela psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, autora do livro Bullying: Mentes Perigosas nas Escolas.
Ao promover a cartilha e o debate entre estudiosos, magistrados especialistas, representantes do governo federal e da sociedade civil, além de conselheiros e membros do CNJ, o objetivo do Projeto Justiça na Escola é aproximar o Judiciário e as instituições de ensino do país no combate e na prevenção dos problemas que afetam crianças e adolescentes.
Clique no link abaixo para fazer download da cartilha
http://g1.globo.com/jornalhoje/download/0,,5952-1,00.pdf

Como realizar um Seminário

 COMO REALIZAR UM SEMINÁRIO?
Etapas do desenvolvimento do seminário.

Cabe ao grupo:
ü   escolher tema ou sub-tema;
ü  definir objetivos a serem alcançados;
ü   obter as informações através de leituras, pesquisas, experimentações, etc.;
ü   elaborar um texto básico e as questões para discussão;
ü   providenciar materiais e recursos de ensino necessários à realização do seminário e preparar-se para a apresentação e para o debate. Embora possa ser escolhido um relator e/ou coordenador para apresentar os resultados dos estudos, é fundamental que todos os membros do grupo sejam capazes de atuar como tal.

São atribuições do grupo:

ü   apresentação do trabalho por escrito (texto básico), com cópias para cada aluno da classe e entregue com antecedência de pelo menos uma semana,
ü   apresentação do tema com objetividade, utilizando-se de técnica expositiva e/ou trabalho em pequenos grupos (neste caso, cada aluno que preparou o seminário poderá participar das discussões de um desses grupos),
ü   formulação de questões críticas para a discussão após (ou durante) a apresentação;
ü  coordenação do debate e esclarecimento de dúvidas;
ü  registrar as principais conclusões do seminário.

BOM TRABALHO A TODOS.


Como realizar um bom trabalho


COMO REALIZAR UM TRABALHO?

Dicas importantes na hora de realizar um trabalho:
ü  Procure pesquisar em fontes (livros, apostilas, enciclopédias e sites) confiáveis ou com indicação do seu professor. Lembre-se que, principalmente na internet, existem informações corretas e incorretas.
ü  Não transforme seu trabalho em uma simples cópia de livros ou sites. Usando deste artifício, além de você não aprender nada, ainda corre o risco de tirar uma nota baixa.
ü  Leia o material pesquisado, faça um resumo destacando as principais informações levantadas e escreva um texto com suas próprias palavras.
ü  Um bom trabalho começa com uma boa capa. Coloque nela todas as informações necessárias, tais como: nome, número, série, nome do professor e da matéria, título do trabalho, data e outras informações solicitadas pelo professor. A estética ajuda muito e causa uma boa impressão, portanto, capriche na organização da capa.

REALIZAÇÃO DO TRABALHO:
É necessário seguir alguns passos importantes:
  1. Ler e anotar os dados encontrados;
  2. Selecionar e organizar o que foi coletado (registrar as fontes para saber de onde vieram as informações);
  3. Analisar o que foi coletado em relação ao tema principal (comparar o material encontrado e certificar-se da integridade das informações);
  4. Definir os itens que comporão a apresentação;
  5. Elaborar a apresentação do trabalho. (Não é copiar e colar, sem reflexão, sem comparação, sem análise)
  6. Redigir um texto, com divisões em capítulos e assuntos separados por capítulo;
  7. Montar o trabalho final, com índice, introdução (pequeno resumo do que vai ser estudado), desenvolvimento, (assuntos separados por capítulo), conclusão (sobre os assuntos estudados e não opinião pessoal sobre o prazer em realizar o trabalho) e bibliografia.
Como fazer uma bibliografia? A bibliografia consultada deverá constar no final do trabalho, por ordem alfabética de acordo com o sobrenome do autor.
Para citar livros:
NOME, Pré-nome. Nome do livro. Local da impressão. Nome da editora, ano da publicação, páginas pesquisadas no livro. Exemplo
VICENTINO, Cláudio. Viver a História: ensino fundamental. São Paulo: Scipione, 2002, pgs 2 a 10.
Para citar revistas:
SOBRENOME, Nome do autor. Título do artigo. Nome da Revista. Local da impressão, editora, volume, data, páginas.
Para citar sites:
Endereço eletrônico. (Como aparece na barra de endereços do navegador)

Apresentação gráfica dos trabalhos impressos.

ü  Papel A4 ( 210 X 297)
1.    Capa é obrigatória e identifica o trabalho. Deve conter as informações na seguinte ordem:
ü  Nome do colégio: localizado na margem superior, centralizado, letras maiúsculas, fonte 16 e em negrito;
ü  Nome do curso: logo abaixo do nome da Escola, em letras maiúsculas, centralizado, fonte 16, negrito.
ü  Nome(s) do (s) autor(es): em ordem alfabética, em letras maiúsculas, centralizado, ( considerando o alinhamento horizontal), fonte 14 e em negrito.
ü  Local e ano: nas duas últimas linhas da folha, em letras maiúsculas, centralizado, fonte 12 e em negrito.
ü  Tais elementos devem ser distribuídos de maneira eqüidistante na folha.

          2.  Corpo do texto:
ü  Margens superior e inferior: 2,5 cm; margem direita: 2 cm e margem esquerda: 3 cm;
ü  Caracteres (fontes): “Times New Roman” ou “Arial”,  tamanho 12.
ü  Títulos e subtítulos: no mesmo tamanho, em negrito e/ou sublinhado;
ü  Espaçamento: no texto: 1,5(um e meio); na bibliografia: simples.

E O QUE É UM RESUMO?

      Essa atividade consiste em sintetizar, concentrar ou limitar as idéias principais contidas num determinado texto. Pode ser feito reunindo-se os conceitos mais importantes num outro texto de menores proporções.
      O resumo é utilizado em algumas etapas de execução de outros tipos de atividade como a pesquisa, na resenha ou no seminário.
      O texto resumo deve ser feito em folha almaço, sulfite ou d fichário, conforme determinação do professor. Pode ser digitado ou manuscrito, com letra legível e à caneta.
      Também será analisada a clareza de idéias, além de ser fundamental o uso da ortografia correta.

Bom trabalho a todos!





terça-feira, 19 de outubro de 2010

DO CONSELHO DISCIPLINAR
      CONSTITUIÇÃO E COMPETÊNCIAS
A Escola formará uma ou mais comissões disciplinares previamente compostas por no mínimo, um professor, um pai, um aluno, um funcionário, para o julgamento dos casos de indisciplina escolar;
A comissão Disciplinar se reunirá sempre que convocada pela direção e ou coordenação da escola, onde um membro da equipe gestora fará um breve relato escrito do acontecido, para a comissão, indicando os envolvidos.
 À comissão disciplinar compete:
      a) Analisar as ocorrências disciplinares submetidas à sua apreciação;
      b) Propor as Medidas Disciplinares cabíveis aos casos submetidos à sua apreciação;
      c) Acompanhar juntamente com a equipe gestora o cumprimento das Medidas Disciplinares aplicadas aos alunos;
      d) Emitir Parecer nos casos em que o aluno apresentar Recurso à aplicação de Medidas Disciplinares, e não havendo reconsideração, encaminhar o referido recurso a Secretaria Municipal de Educação ou Assessoria Pedagógica.
      e) Encaminhar relatórios à Promotoria de Justiça ou ao Conselho Tutelar sobre eventual recusa do Discente ou do seu Responsável em cumprir com as determinações do Conselho Disciplinar.

Procedimento de apuração de atos de indisciplina
         - O aluno encaminhado ao Conselho Disciplinar terá o direito de comparecer à Reunião para prestar esclarecimentos e defesa, acompanhado de seu representante legal, sendo notificado com uma antecedência mínima de 08 (oito) horas do inicio da reunião;
         - O aluno será notificado por escrito da decisão do Conselho Disciplinar podendo apresentar Recurso no prazo de 24 (vinte e quatro) horas;
         - O Conselho Disciplinar deverá estar em conformidade com o Regimento Interno, o PPP, o Código de Ética, bem como, com o Estatuto da Criança e do Adolescente;

São considerados atos de indisciplina:
          - Vandalismo e depredação dos bens escolares;
         - Apresentar documentos falsos ou falsificar documentos da escola;
         - Pular para dentro ou para fora as grades e muros da escola;
         - Jogar objetos e fogos de artifício no ambiente escolar ou nos arredores;
         - Não uso de uniforme padronizado por 05 vezes no ano;
         - Não cumprimento dos horários escolares por 05 vezes no ano
         - Porte de armas;
         - Fazer uso indevido de qualquer tipo de aparelhos eletrônicos no ambiente escolar;
         - O uso ou venda de bebidas alcoólicas, fumo e drogas (tidas como ilegais pela Justiça Brasileira);

         Ausentar-se da aula ou da escola sem devida autorização do professor ou responsável;
         - Promover aglomerações no banheiro feminino ou masculino.
         - Recusar a submeter-se às avaliações apresentadas;
         - Pronunciar-se em nome da Escola sem permissão da Direção Escolar;
         - Promover confusão e atritos durante a execução das aulas, atos cívicos, filas e outros;
         - Usar de forma inadequada o material escolar disponível;
         - Promover atitudes que atentem contra a moral, religião, costumes, saúde física e qualquer manifestação preconceituosa e/ou discriminatória;
         - Jogar lixo onde não se deve;
         - A exploração sexual, prostituição e seu incentivo nos espaços escolares;
         - A coação para alcançar vantagens seja de professores ou de colegas;
         - Faltar às aulas sem justificativa;
         - Faltar com respeito com os membros da comunidade escolar;
         - outros.
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
         - advertência oral;
         - advertência escrita
         - em consonância com os responsáveis, aplicação de medidas sócio educativas no âmbito escolar. (exemplos: atendimento na biblioteca e sala de informática, tomar leitura e tabuada, contar historia para os alunos, colaborar na higienização do ambiente escolar, cuidar da horta e jardim, organização de almoxarifado ou depósitos, digitação de trabalhos e textos, apresentação de trabalhos com temas educativos, organização de palestra para os alunos com tema de acordo com o ato indisciplinar ou infracional cometido, e outros)
         - encaminhamento para o conselho tutelar, instituições policiais (criança acima de 12 anos), ministério público, ao juizado da Infância e Adolescência,
         - outros.